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Coisas que guardo comigo

Luísa terra compondo uma música na varada da fazenda

Tenho um hábito de guardar objetos que não valem nada para o mundo, mas significam muito para mim. Uma pedra que achei na trilha atrás da casa. Um pedaço de tecido que era da minha avó. Um papel amassado com uma frase que escrevi sem pensar.


De alguma forma, essas pequenas coisas seguram meus dias.Elas me lembram de onde vim, de quem fui, e de quem estou tentando ser agora.


No meu caderno, escrevo do jeito que dá. Às vezes torto, às vezes bonito. Entre uma anotação e outra, deixo espaço para o que ainda não entendi. É curioso como certas memórias só fazem sentido quando ficam guardadas num canto silencioso da página.


A vida simples na fazenda me ensina isso todos os dias:o essencial quase nunca grita.Ele sussurra.


E é no sussurro que eu encontro a minha história.

 
 
 

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